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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Da Capo | Love (1967)



Da Capo, expressão italiana que quer dizer "do início". Este é o nome do segundo disco da banda norte-americana Love, liderada pelo compositor, cantor e guitarrista Arthur Lee.

O Love surgiu em 1965, e em 66 assinaram com o selo Elektra Records. Alcançaram sucesso com uma versão de "My Little Red Book", de Burt Bacharach. Em 1967, lançaram Da Capo, disco com composições de Arthur Lee e Bryan MacLean, que até hoje é considerado um dos melhores discos dos anos 60.

O livro diz que:
O contraste entre a beleza sutil do primeiro lado e os excessos de "Revelation" fazem deste disco um dos mais esquizofrênicos de todos os tempos.




Concluindo
Quando eu estava ouvindo dos discos dos anos 50 que fazem parte do livro, chegou uma hora em que eu comecei a me cansar um pouco de ouvir tantos discos seguidos de jazz. Pois bem, o mesmo está acontecendo agora com os discos de rock psicodélico. Dá a sensação de que isso era a única coisa acontecendo na cena musical da época, quando na verdade não era. Mas o pior não é isso: talvez ouvindo um destes discos de rock psicodélico isoladamente, eu até gostasse mais de um ou de outro. Acontece que ouvir em sequência faz com que às vezes pareça tudo mais do mesmo e eu acabe não dando o merecido valor a um determinado álbum ou artista.

Enfim, passadas as considerações iniciais, vamos ao que interessa.

Eu curti Da Capo. Achei bacana a mistura de ritmos que a banda faz. Em "Stephanie Knows Who", brincam com variações de tempos do jazz, bem bacana. "7 & 7 Is", única música da banda a chegar ao top 40, tem um jeitão de rock de garagem, e na minha opinião é a melhor música do disco. Também gostei bastante de "Que Vida!" (não sei colocar aquele ponto de exclamação de ponta cabeça que se usa na língua espanhola, sorry!), uma baladinha com flautinha. Todas estas músicas fazem parte do lado A do disco (ou das primeiras seis faixas, pra quem ouve em CD e MP3).

Aí vem o lado B, composto por uma única faixa, "Revelation", uma música de 19 minutos. Sim, caro leitor, você não leu errado: são dezenove minutos de uma jam sem pé nem cabeça, entediante. Pra mim, deu uma boa derrubada no disco que vinha bem no lado A.

Na minha opinião, é como se o lado A e o lado B de Da Capo fossem dois discos totalmente diferentes. Na dúvida, melhor ficar só com as 6 faixas do lado A e deixar a psicodelia sem sentido do lado B pra lá.

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