Momento história bonitinha aqui no Mil e Um: Paul Simon e Art Garfunkel, dois filhos da comunidade judaica do bairro do Brooklyn, em New York, se conheceram na escola, em 1953, quando faziam uma encenação de Alice No País Das Maravilhas. Simon era o Coelho Branco e Garfunkel era o Gato de Cheshire.
Começaram a compôr juntos em 1955, em 1957 fizeram sua primeira gravação profissional, "Hey Schoolgirl", quando ainda se apresentavam sob o nome de Tom and Jerry. A dupla se separou por um tempo, quando os rapazes foram para a faculdade. Mas, em 1963, já estavam juntos novamente.
Parsley, Sage, Rosemary And Thyme é o terceiro disco da dupla, lançado em 1966. O nome vem da faixa de abertura, "Scarborough Fair/Canticle", uma canção folk inglesa do século 16.
O livro diz que:
Se o álbum anterior, Sounds Of Silence, foi uma obra feita às pressas para atender ao desejo da gravadora de capitalizar o sucesso da faixa-título, Simon, desta vez, exigiu total controle, o que explica o trabalho brilhante e detalhista realizado pelo engenheiro de som Roy Halee.
Concluindo
Sabe aqueles discos que você ouve e se imagina dirigindo numa estrada linda, cheia de verde, num dia ensolarado? Parsley, Sage, Rosemary And Thyme é assim pra mim.
O disco é muito bom. Une arranjos sofisticados a melodias vocais bem elaboradas (e que, ao contrário dos Byrds, não irritam! \o/). As faixas são curtas (só uma delas ultrapassa os 3 minutos de duração) e concisas. A música de abertura, "Scarborough Fair/Canticle", não fica devendo em nada às canções de Brian Wilson. Gostei muito também de "The 59th Bridge Song (Feelin' Groovy)", "The Dangling Conversation" e "For Emily, Wherever I May Find Her".
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