Fifth Dimension é o terceiro disco de estúdio dos Byrds, lançado depois que Gene Clark, o principal compositor do grupo, deixou a banda. Os guitarristas Jim McGuinn e David Crosby tiveram que se virar nos 30 pra compensar a falta de Clark, o que resultou em um álbum com apenas 4 covers (num total de 10 faixas) e 1 música instrumental.
Na época do lançamento, Fifth Dimension foi considerado o disco mais experimental da banda até então. Ainda hoje, muita gente o considera um dos mais influentes na origem do rock psicodélico.
O livro diz que:
Em algumas faixas, o LP flerta com as raízes folk e - o que não era sua característica - R&B do grupo. Isso contribui para tornar o álbum desigual, é verdade, o que é uma pena. Mas, afinal, os Byrds estavam navegando no rock'n'roll, folk, jazz, raga-rock e country - e seus melhores anos ainda estavam por vir.
Concluindo
Lembra daquele conceito de unidade que surgiu com o Rubber Soul, e que aparece também em Pet Sounds? Então, em Fifth Dimension ele simplesmente não existe. O disco parece uma coisa meio sem pé nem cabeça, em que uma música não tem nada a ver com a outra, nada se encaixa, nada faz sentido. Tem uns solos de guitarra com um pézinho no jazz que são interessantes, algumas músicas com um fundinho meio Ravi Shankar que soa legal, mas é só. Não mudou minha vida, não é um disco que eu vou ouvir de novo, muitas e muitas vezes. Juro que não é nada pessoal contra os Byrds, afinal, já tive que ouvir coisa muito pior desde que o desafio dos 1001 discos começou, e eu acho o som deles até razoável. Mas, de verdade, na minha lista de 1001 discos para ouvir antes de morrer, acho que Fifth Dimension não entraria, não.
Faltam 460 dias.
Faltam 938 discos.
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