Banda formada em 1964 nos Estados Unidos, The Byrds é considerado um dos mais influentes grupos de rock dos anos 60. Foram os pioneiros do folk rock, mesclando a influência dos Beatles e outras bandas da chamada "invasão britânica" com a música folk tradicional e contemporânea. No decorrer da década de 60, a banda também foi importante no surgimento do rock psicodélico e do country rock. A mistura de vocais harmônicos e a Rickenbacker de 12 cordas de Jim (que depois mudou de nome para Roger) McGuinn influenciam músicos até hoje.
Em janeiro de 65, a banda entrou em estúdio para gravar uma versão de "Mr. Tambourine Man", de Bob Dylan. A música foi lançada como single em abril do mesmo ano, e cerca de 3 meses depois já havia chegado ao topo da parada Billboard. O disco homônimo foi lançado em junho, e chegou à sexta posição na lista dos discos mais vendidos.
O livro diz que:
O LP Mr. Tambourine Man ampliou o escopo do single, trazendo outras três versões calibradas de músicas de Dylan, entre elas o hit "All I Really Want To Do". O álbum também revelou o talento do compositor Gene Clark. Ele contribuiu com a canção que contém a essência dos Byrds, "I'll Feel A Whole Lot Better" (mais tarde gravada por Tom Petty), e escreveu ou colaborou em mais quatro faixas, incluindo as odes ternas ao amor de "You Won't Have To Cry" e "Here Without You". Os Byrds homenagearam suas raízes folk com a sublime "The Bells Of Rhymney", que inspirou diretamente os Beatles em "If I Needed Someone". Em agradecimento a Jackie De Shannon, patronesse do grupo, eles gravaram "Don't Doubt Yourself, Babe", escrita por ela, acrescentando uma batida à la Bo Diddley. Também fizeram uma releitura do hino da Segunda Guerra Mundial "We'll Meet Again", de Vera Lynn, da trilha sonora do filme Dr. Fantástico, um sucesso da banda em seus primeiros shows ao vivo.
Concluindo
The Beatles + Bob Dylan = The Byrds. Mas nem de longe tão bom quanto qualquer um dos dois.
Não que o disco seja ruim. É assim... legalzinho, vai. Achei as músicas todas muito parecidas. Não sei se sou eu que não estou em um dia bom (descobriremos em breve: ainda tem Bob Dylan e The Who pra hoje!), mas sinceramente não achei nada demais neste disco. Mesmo a tão falada versão de "Mr. Tambourine Man" não me pareceu nada demais. Ainda prefiro a original do Bob Dylan mesmo. Acho que esse disco entra na lista dos 1001 para ouvir antes de morrer pelo simples fato de inaugurar um estilo musical. E só.
Faltam 465 dias.
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