Google

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ellington at Newport | Duke Ellington (1956)



Há quem considere Duke Ellington um dos maiores compositores no século XX, não apenas pelo número de composições mas também pela variedade de formatos com que trabalhou. Sem dúvida, Duke foi um dos grandes nomes dos Jazz, dos anos 20 aos anos 60.

Em meados dos anos 50, o Jazz passava por uma série de mudanças, nem todas vantajosas. A invenção do LP permitia que os extensos improvisos e as jam-sessions fossem registradas em discos. Por outro lado, a televisão começava a manter as pessoas em casa, e os salões onde as bandas se apresentavam fechavam rapidamente. O Rock'n'Roll avançava em seu caminho para desbancar o Jazz no posto de ritmo musical mais popular.

Com tudo isso acontecendo, mesmo Duke Ellington e sua banda, que haviam tido enorme sucesso dos anos 20 aos anos 40, passavam por dificuldades. Até o histórico show no Festival de Jazz de Newport, em 1956.

Ellington at Newport revitalizou a carreira de Duke e sua banda. A performance é descrita por George Wein, um famoso produtor de jazz, como a melhor performance de toda a carreira de Ellington. "Representa tudo o que o Jazz era e o que poderia ser", disse George.

O livro diz que:
As três partes da suíte do Festival de Jazz de Newport - algo tão novo que, segundo Ellington, "nem tivemos tempo de dar um nome à música" - apresentam os sons agudos típicos do trompete de Cat Anderson. Mas a fama do show e do álbum se deve ao blues efervescente de "Diminuendo And Crescendo in Blues" e, mais especificamente, aos inacreditáveis 27 refrões que o saxofonista Paul Gonsalves transformou em um dos solos mais celebrados da história do Jazz.




Concluindo
Ellington at Newport é simplesmente sensacional! Chego a achar difícil escrever alguma coisa sobre este disco, porque fico com a sensação de que o que quer que eu escreva, ficará aquém da qualidade musical do que acabei de ouvir. 

Além das grandes composições de Duke, vale ressaltar as performances inspiradas de Cat Anderson e Paul Gonsalves. São dois grandes músicos, tocando de maneira visceral.

Enfim... é jazz! Jazz da melhor qualidade. Não foi à toa que Duke e sua orquestra receberam uma das maiores ovações do Festival de Jazz de Newport. É um daqueles discos pra ouvir, ouvir de novo, e de novo, e de novo...

Faltam 496 dias.
Faltam 995 discos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário